Nós, descendentes do fóssil e do mordaz,
Fisiologia das sombras e do esplendor
Amórfico da degradação do amor,
Colapso profano do abismo voraz.
O mundo a se contaminar de esperança
Entre decadência e ruína dos corpos,
Sensação maligna de paralisia dos ossos
Esbugalhada boca cerrada em mordaça.
Exala sutil fragrância a decomposição,
Outro logro arrancado do chão
Calando as vozes, submissão.
Não há mais guerra declarada a morte,
O verme acomodou-se na terra
Apossou-se da ruína na sua sorte.