Esconda!
Minha alma;
Minha cara;
Meus pecados,
Não deixe que ninguém
Veja, quem eu sou de verdade.
Oculte!
Leve para o tumulo
Meus pensamentos...
Os mais doentes e obscuros,
Que já ousaram existir nesse mundo imundo.
Prometa-me!
Que vai deixar os vermes comerem...
O seu pescoço arroxado
Por aquele beijo chupado do amasso demorado de ontem!?
Jura, mesmo...
Que vai deixar decomporem... O meu...
O seu corpo
Tão cumprisses dos nossos atos
Insanos, profanos;
Fechados, em público;
Deliciosos atos impuros?!
O desejo de tê-lo novamente, perambula
Em meus sonhos, até mesmo agora
Por pouco não me entrego a morte...
Só para reencontra-lo,
No inferno escaldante
E poder matar o desejo queimante.
"Descanse em paz
Meu amigo;
Meu amante;
Meu marido,
Jon..."
... Adeus!