Eu. Eu sempre gostei das tardes de outono, das folhas caindo ao chão, das crianças brincando no jardim ao lado. Sempre gostei de me apoiar no peitoril da janela do segundo andar para observar o pôr do sol, ou mesmo as estrelas depois deste. Era somente eu.
Nós. Nós sempre gostamos das tardes de inverno em que passávamos juntos, aconchegados um ao outro enquanto eu lhe contava banalidades. Sempre gostamos das nossas risadas entrelaçadas, completando-se mutuamente. Sempre gostamos e fomos felizes com essas simples coisas. Era um belo nós.
Pois o nosso plural sempre foi melhor que o meu singular.