A Fábula do Amor e da Esperança
True Diablair
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 03/03/16 08:49
Editado: 22/10/18 07:49
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 13min a 17min
Apreciadores: 6
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Palavras: 2119
Não recomendado para menores de catorze anos
Notas de Cabeçalho

Dedicado à AzuriSky, OnceUponALand, Reeze, Daniel Lima e aos meus escassos amigos do lado OFF.

Ps: é minha primeira e modesta tentativa de "conto de fadas".

Espero que seja uma obra digna de sua leitura!

Capítulo Único A Fábula do Amor e da Esperança

Era uma vez um utópico e maravilhoso reino chamado Existência, habitado por diversos Aspectos. O lugar mítico possuía desde o início três Monarcas, todavia era costume ser administrado por um eternamente jovial Presente, embora seus irmãos tivessem tanto direito de fazê-lo quanto ele.

No entanto, o sempre ancião e muito poderoso Passado se contentava em vagar pelo reinado, contando histórias, trocando lembranças e ensinando os outros. Às vezes ficava esquecido em algum recanto sombrio, remoendo fatos ou palavras há muito ocorridos. Bons ou ruins, os retinha em sua infinita memória. Era a fonte de informações da Existência.

Apesar do poderio dos outros dois, todos reverenciavam sobretudo o caçula, o imutável infante Futuro. Dificilmente ele era visto e sua natureza caótica era assustadora. Ninguém, nem mesmo os outros Monarcas, sabia quando ou como ele iria chegar e o que traria consigo. Incontrolável por natureza e imprevisível por aptidão , nunca fixou morada ou paradeiro, sendo quem renovava o status quo no reino.

Mas esta história não é sobre os Três.

Havia um casal muito antigo, querido e importante naquelas belas terras: a esposa era a simpática e otimista Esperança e seu paciente companheiro desprovido da visão chamava-se Amor. Eram pais de muitos Aspectos de Existência, além de serem exemplos de conduta e companheirismo. Por isso eram tão estimados e, como os Monarcas, pareciam ser atemporais.

A filha mais velha e bela deles, Felicidade, morava com eles e desde sua gênese visitava a todos os Aspectos pelo simples prazer da convivência. Sua presença só fazia da Existência algo mais que perfeito.

Porém, uma certa noite o Futuro repentinamente caiu dos céus acompanhado de uma tempestade furiosa e exigindo que todos os Aspectos se reunissem na praça central, pois tinha um Anunciamento para fazer. Aquele tipo de evento era tão raro e importante que a ordem era indiscutível, sendo imediatamente obedecida. Em um piscar de olhos, todos estavam no local, a despeito da tormenta que os castigava sem trégua.

Eu os saúdo, meus súditos. E serei direto com o que tenho para lhes dizer! — bradou Futuro com feições nada gentis ao subir no palanque.

Burburinho. Trovões. Silêncio.

Um dia, um de Nós vai se tornar o que jamais deveria ter sido, fazendo o que devia ser para sempre chegar ao fim. — a confusão se instaurou nos olhos e mentes dos ouvintes, mas o menino ergeu a mão aberta, exigindo total atenção.

Na penúria que há de vir, quem era indesejável tornar-se-á familiar e então, um rebento inexplicável há de mudar a Existência de um modo jamais sonhado! — vociferou o infante, elevando sua voz acima do trovejar violento que rugia acima de todos. — Desfrutem, pois, de tudo o que lhes é devido! A era mais negra começa agora!

E após um relâmpago que clareou tudo e todos, o Futuro desapareceu.

Ninguém, nem mesmo os demais Monarcas, compreenderam o teor ou a gravidade daquele monólogo. Ao menos, não naquela noite. Entretanto, sabiam que o que quer que houvesse, era inexorável. Restava tão somente aceitar, esperar e se preparar.

Como, não sabiam.

O tempo passou. Muito, tanto que somente Passado lembrava do que havia sido dito. Foi nessa época que as incômodas cunhadas de Esperança, a Solidão e a Tristeza, vieram ao seu lar para alertar que o irmão franzino, taciturno e eremita de Amor, aquem todos conheciam como Ódio, estava doente. Sempre houvera alguma coisa errada com ele, que acabou sendo banido de Existência para que aquilo que dele emanava não afetasse os demais Aspectos.

Somente as duas às vezes o encontravam na floresta onde o ermitão perambulava e disseram que Ódio estava agindo cada vez mais estranho, mesmo para ele. Normalmente, ignorariam-no. Só que tinham um pressentimento tão ruim que acabaram por ir até o primogênito da família e contando o que se sucedida, em sigilo absoluto.

Tanto Amor quanto Esperança ouviram atentamente, agradecendo regiamente pela atitude louvável e inesperada de ambas. Prometeram que iriam refletir cautelosamente sobre como iriam proceder, embora o primeiro impulso do afável senhor fosse ir de imediato ao encontro do irmão mais novo. As visitantes então foram embora juntas, pois onde uma fosse, a outra estava por perto.

— Vamos regressar para a floresta e tentar encontrar Ódio de novo. — alertou Solidão, antes de fechar a porta atrás de si. — Talvez Tristeza e eu consigamos contornar a situação até vocês decidirem o que seria melhor para ele...

Tristeza, ao recordar do irmão, apenas chorou inconsolável enquanto seguia a parente, pois onde uma fosse, lá estava a outra. Amor ficou parado, olhando a peculiar dupla sumir na noite. Esperança o abraçou ternamente, beijou-o e sussurrou que tudo iria ficar bem.

Pela manhã, uma terrível novidade foi descoberta pelo esposo devotado, que sempre levantava primeiro para cuidar do desjejum: Felicidade não estava em casa. Chamou-a uma, duas, dez vezes. Não obteve nenhuma resposta.

Esperança acordou com os brados do esposo, e logo se uniu a ele na procura e nos chamados. Vendo a ineficácia deles, decidiram ir procurar pelo reino, angariando apoio de qualquer Aspecto que pudesse e quisesse ajudar. Todavia, no meio do trajeto, Amor teve um lampejo.

Talvez um presságio seria o termo mais adequado.

— Querida, por favor reúna o pessoal e vasculhe cada casa! Eu vou até a floresta!

— Amor! Não pode ir lá sozinho! — protestou a sua consorte, agarrando-lhe o braço. — Espere ao menos que...

Amor calou a boca da esposa com um longo beijo e, inconsequente e imprudente como muitas vezes era, saiu em disparada à toda potência, incapaz de ser alcançado naquele momento. Todavia, contra todas as expectativas, Esperança se manteve otimista e retomou seu trajeto: iria contar toda a situação aos demais e, com o auxílio do Presente, resolver aquele impasse.

A região erma de Existência era muito distante de onde os Aspectos costumavam residir. Amor embrenhou na mata fechada e tenebrosa. Ainda que cego de nascença, ele podia sentir a essência das coisas. E o que ele sentia era desagravável ao extremo.

Era como se a vegetação tivesse sido... Flambada.

Amor prosseguiu sua jornada, guiado pelo instinto que sempre o uniu ao restante de sua família. Depois de muito procurar, chamar e andar por entre árvores parcialmente carbonizadas e folhagens chamuscadas, seus clamores finalmente foram respondidos.

— PAI! PAI! SOCORRO! — implorou Felicidade de algum lugar, ainda longe de seu progenitor. — POR FAVOR, ME AJUD... — suas súplicas foram substituídas por um urro animalesco e um grito altíssimo de dor.

Filha! — chamou Amor várias vezes correndo na direção da cacofonia, sentindo algo que nunca experimentara antes nem saberia o que era.

E foi naquela hora que ele sentiu com uma riqueza de detalhes visceral a presença insólita, poderosa e quase irreconhecível do seu irmão Ódio literalmente destruíndo Felicidade em um milhão de pedaços calcinados bem diante do pai dela, cujo corpo ainda foi atingido por algum daqueles restos mortais.

O outrora raquítico e silencioso Ódio havia se transformado em uma grande e irracional monstruosidade ignea, seu coração e sangue inflamados pela febre que sempre o consumira e agora o faria com tudo ao seu redor. Sua pobre sobrinha, que ouvira toda a conversa e ingenuamente imaginou que sua presença o ajudaria seria apenas a primeira vítima. Mas, aquele era o seu destino e verdadeira forma: agora nada nem ninguém poderia detê-lo.

Exceto o seu irmão mais velho, o Amor.

E ele o enfrentou, mesmo igualmente despedaçado por dentro como Felicidade fora vitimada. Amor lutou contra o agora mais puro Ódio com todas as suas forças durante dias em uma batalha titânica que devastou quase toda a floresta. Os outros Aspectos que logo vieram ao seu auxílo pouco ou nada puderam fazer contra as chamas e o veneno que Ódio liberava. Alguns chegaram a sucumbir durante a luta. Após muito esforço e sacrifício, o Amor triunfou.

Todavia, não houve comemoração alguma, pois além da destruição brutal de Felicidade, o pai dela havia sido contaminado pela mesma febre amaldiçoada do irmão monstruoso. Pressentindo o que viria, Amor só teve tempo de pedir perdão à Esperança por não ter conseguido proteger a filha e, com as últimas forças que lhe restavam, criou uma densa redoma ao redor de si mesmo. Forçou-se a um estado letárgico do qual tencionava nunca mais despertar.

Uma prisão dentro de outra.

— Adeus, Esperança... E me perdoe... — foram as últimas palavras de Amor já com a voz um tanto gutural. — Eu sempre... — seus olhos foram se fechando ao mesmo tempo em que seu corpo se transformava e se incendiava.

E para o pavor de todos, Amor se transformou em uma versão ainda maior e horrenda de Ódio, tão imensa que ficou violentamente espremida dentro de sua prisão, ardendo de forma ameaçadora, contudo adormecida, incapaz de sair do cárcere exceto se desperto e libertado por alguém.

O tempo passou e a desolação que tomou conta de Existência foi homérica. Esperança fixou morada próxima de onde a criatura horrenda em que seu ex-marido se convertera e por muitíssimo tempo o visitara dia e noite. Tristeza e Solidão, sentindo-se responsáveis por tamanha tragédia e igualmente saudosas dos irmãos, sempre a acompanhavam. Ela nunca gostou delas, pois suas presenças tinham um quê negativo tremendo. Só que no fim, as três acabaram convivendo juntas por um vasto período.

Mal os Aspectos sabiam que o quinhão de tudo aquilo ainda seria cobrado e era alto demais.

Depois de incontáveis estações de peregrinações, reflexões e desilusões, a Esperança que todos conheciam foi esmorecendo. Seu sorriso outrora constante foi escasseando, assim como a radiancia de seu olhar. Lembrava da filha destroçada e então observava por horas a fio Amor/Ódio se revolvendo dentro da jaula, começando a crer que aquilo era irreversível. Alguns Aspectos que gerou com ele e participaram da batalha começaram a morrer, ceifados pela doença venenosa e ferimentos mal-curados que a primeira besta-fera lhes afligiu.

Era dor demais para alguém e até mesmo a Esperança tinha limites.

Vieram então as crises catatônicas. Logo após, o definhamento. Por fim, uma série de pequenos inchaços grotescos e pulsantes nas costas, ventre e seios. Mesmo com a crise instaurada em Existência, as irmãs de Amor e Ódio levaram uma combalida e indiferente para o centro do reino, onde Presente lutava para manter o parco controle que ainda tinha sobre as coisas e deu toda a assistência que podia para sua antiga súdita.

Esperança estava inacreditavelmente morrendo. Era visitada quase todos os dias e por diversos Aspectos, muitos deles seus filhos. Tristeza e Solidão continuaram ao seu lado, cheias de remorso e devotadas a cuidarem dela até o impensável fim. Ninguém descobriu o que ela tinha. Ao menos, não a tempo de salvá-la de sua partida.

E ele finalmente veio em um final-de-tarde garoento e atípico que resfriou todo o território, deixando um clima de mau agouro no ar. Havia muitos Aspectos ao redor de Esperança naquela data quando ela, em um súbito e doloroso momento de lucidez, olhou para o sol poente e exclamou algo baixinho, quase inaudível:

— Mãe...? Como?! — e então cerrou os olhos lacrimosos para nunca mais os abrir de novo.

Grande foi a comoção naquele inacreditável momento por parte dos que estavam ali presentes. No entanto, de modo algum maior do que o borbulhar coletivo e bizarro que se propagou advindo das pústulas de Esperança. Na medida em que elas pipocavam em sangue e pus, dedos finos e albinos terminados em garras escuras feito piche surgiam de seu interior.

Choque. Incredulidade. O mais puro horror.

O corpo de Esperança convulsionou, se deformando e rasgando conforme uma abominação albina, leprosa e vociferante pior do que qualquer pesadelo já tido por alguém se expandia dos retalhos na carne aos esguichos, empesteando o ar com um icor repugnante enquanto expandia-se.

A coisa maldita guinchava e se avolumava em uma velocidade absurda, apanhando e devorando tudo o que tocasse e fosse vivo com suas inúmeras mãos e bocas repletas de presas. Uma centena de vaginas com olhos as rompendo surgiram de modo caótico enquanto uma miríade de narinas catarrentas fungava o ar com tanta força que sangravam, gerando silvos de romper os tímpanos. Muitas orelhas serviam de escamas, captando especialmente as pulsações de cada e de todas as vítimas em potencial a quilômetros dali.

Muitos foram engolidos, destroçados, absorvidos por aquela aberração, que se tornou um monstro de proporções calamitosas, com vestígios da própria mãe espalhados pelo corpanzil. A cabeça rachada de sua progenitora acabou por adornar o centro da testa de seu último e mais hediondo filho, que irrompeu casa afora em uma disparada animalesca e ensandecida, uivando, gritando e vomitando.

Seu apetite por vida e destruição era simplesmente insaciável.

E foi assim que, com a morte de Esperança, aquele que devastaria toda a extensão da Existência e a quem viriam chamar de Desespero nasceu.

O que ocorreria a seguir? Somente o Futuro poderia dizer...

❖❖❖
Notas de Rodapé

"Quando acaba a Esperança, começa o Desespero". Não me recordo onde vi/ouvi isso, mas nunca esqueci.

Perdão por (novamente) perverter algo sublime nessa bizarrice doentia.

Muitíssimo obrigado pela leitura e por quaisquer reviews!

Apreciadores (6)
Comentários (6)
Comentário Favorito
Postado 06/08/16 16:11

Eu não acredito que li isso!

Seu texto....

Está tão perfeito que parece não ser verdade!

Nunca li uma coisa desse tipo na vida!

E nunca mais lerei de novo!

Um texto assim não se encontra em qualquer lugar!

Ele é incrível em todos os sentidos!

Tudo nele está perfeito tudo tudinho tudão

Sério!

Você é literalmente o meu escritor favorito!

Nunca mais encontrarei alguém que saiba fazer cada letra cada palavra se tornar algo tão grandioso como esse texto foi

Parabéns do fundo da alma mesmo!

E obrigada por ter proporcionado uma leitura tão maravilhosa

Não apenas para mim

Mas para todos

Parabéns e agradecida pelo texto

:)

Postado 16/08/16 04:05

Srta Gabi... Eu...

Nossa, não sei o que lhe dizer. Sério. A senhorita me deixou completamente aturdido, feliz e agradecido com suas palavras e carinho...

Muito, muito obrigado. Sério. Não faz ideia do quanto tais palavras significaram para mim...!

Postado 03/03/16 11:02

Cara... Cara...

Ao acabar de ler esse texto, fui até ao centro da cidade e adentrei numa loja. Olhei para cima, para os lados, dentro dos armários e das prateleiras do estoque. Felizmente, encontrei o que tanto almejava: um grande e charmoso chapéu.

Agora, estou de pé, em frente ao computador, levemente curvado e com o chapéu na mão, pois, caro escritor, esse texto está de tirar o chapéu!

Achei sensacional. Tudo, tudo e tudo! Parabéns pelo ótimo enredo, pelo português, pela estutura, por tudo. Sério, ficou muito foda.

Acredito que tenha lhe dado um certo trabalho escrever algo com essa qualidade, mas felizmente teve o resultado que tu almejava.

Parabéns!

Postado 10/03/16 01:18

Sr LEcrivain, nem sei como lhe agradecer por um review desta magnitude. Sério, para um autor novato, ler algo assim é a recompensa máxima! Fico absolutamente honrado por suas palavras, que em muito me enalteceram e me motivaram!

De fato, foi bem trabalhoso escrever algo assim; muito embora eu careça de mais conhecimentos literários, me sinto mais do que feliz por ter conseguido fazer uma obra digna de que o chapéu do senhor fosse tirado!

Gratíssimo! Gratíssimo!

Postado 03/03/16 19:26

faço das palavras acima, do membro dessa academia, LEcrivain, as minhas.

extraordinário..entrei na floresta e vivenciei tudo. parabéns.

Postado 10/03/16 02:32

Pois torno igualmente para a senhorita a resposta dada à ele também!

Gratíssimo, gratíssimo!

Postado 03/03/16 23:02

Eu não tenho um chapéu como os dois membros acima, mas certamente eu tiro meu óculos para essa estória, tão linda e tão... céus, as palavras me escapam, só consigo pensar em como suas descrições são tão maravilhosas que parecem mesmo um conto de fadas, daqueles que você se imagina na estória, como um Aspecto, súdito dos três Monarcas, e amigo da Esperança. E então você acompanha todo o desenrolar das emoções e das sensações e dos aspectos e faz uma viagem a esse mundo tão complexo chamado Existência. Eu nunca imaginaria que nossa existência está tão interligada com os sentimentos, mas essa estória me fez observar minha própria vida de um modo diferente.

Será que vale a pena gerar ódio apenas para se sentir mais feliz? Acabar com a felicidade de alguém realmente é uma solução para tamanha negatividade? Por acaso derrubar uma árvore irá arrancar também sua raiz? Tantas reflexões, e tantos pensamentos sobre os tempos também. Se eu fosse apontar um defeito, é que eu não consigo ver nada além da realidade. Seria com muito prazer que eu imaginaria que o ódio nunca existiu, e dele se originou tanta discórdia. Infelizmente, isso é impossível, até porque sem ele não existiríamos.

Sinto que estou alongando isso mais do que deveria, desculpe. Essa narrativa está perfeita, e eu gostei principalmente da parte que você fala da Solidão e da Tristeza, "onde uma fosse, a outra estava por perto." Parabéns, e considere que estou apertando sua mão, porque... se eu já tinha um respeito imenso por ti, agora tenho mais que o dobro ^^

Postado 10/03/16 02:52

Sou eu quem fiquei sem palavras para responder a um comentário tão incrível, complexo e de suma relevância como o do senhor!

É com muita felicidade, gratidão e orgulho que retribuo o teu aperto de mão, bem como recebo toda a preciosidade que seu feedback me tem! Muito me honrou cada detalhe e a tua interpretação foi belíssima, creia-me! Nem por um momento considerei como algo excessivamente extenso e sim, absolutamente magnífico!

Gratíssimo! Gratíssimo!

Postado 12/12/17 15:13

Punição AD-001

"Quando acaba a Esperança, começa o Desespero", já ouvi isso em algum lugar... mas lembrar que é bom nada, posso dizer que foi em algum filme.

Relevancias a parte, eu amei esse personagens que bela ideia e devo dizer que essa narração de fogueira (eu não sei por que mas esse estilo de narração e tal lembra-me histórias contadas ao redor de fogueiras) ficou calma, traíndo e satisfazendo muito bem a minha curiosidade.

Mas falando mais do roteiro; o sacrificio, o rependimento, a incapacidade, o desejo de fazer mais... Isso deixou a obra aptitosa, HAHAHH. Contudo, noto com esse texto que você gosta de ler dicionários, visto que tem várias palavras pouco usadas no dia a dia (devo parabeniza-lo ou perguntar onde conheceu essas palavras?)

Demais a mais, acho que sua tentativa de fábula saiu bem, sinceramente, parabéns pelo feito. E obrigada por compartilhar conosco.

<3

Postado 13/12/17 03:39

Estou absolutamente lisonjeado e agradecido por seu feedback, Srta Shizu! Tenha plena certeza de que ele me fez sentir muito orgulho de mim mesmo agora! Gratíssimo! Gratíssimo!

Ps: sobre as palavras pouco usuais... Não sei ao certo sua origem em minha mente. Foram adquiridas com leitura e pesquisa ao longo das décadas, mas confesso que antigamente eu lia sim meus antigos dicionários. Talvez a senhorita tenha bastante razão nisso...

Postado 29/12/17 18:32

Não tiro apenas o chapéu, mas também a roupa, a alma e a própria vida se for necessário. Tudo está deveras impressionante. Eu entrei na história, senti cada sensação é desfrutei de tudo o que fica narrado. Tu és fantástico, meu estimado amigo!

Parabéns por essa obra surpreendente!

Postado 12/01/18 22:47

Shahahahahahahahahahahahahahahah! Mil perdões, Srta Ternura, mas minha mente literalmente alçou vôo com o seu comentário!

Muitíssimo obrigado por todo o apoio e elogis!

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