O espaço menos remoto
Andréia Kmita
Tipo: Lírico
Postado: 20/02/17 21:39
Editado: 21/02/17 10:52
Gênero(s): Poema
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 1min a 2min
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Palavras: 242
Livre para todos os públicos
Capítulo Único O espaço menos remoto

Quando o vento toca sua face

e tudo acabar num instante,

feche bem os olhos e escute

os sussurros da liberdade.

Falam da estrada longa,

mas nem tanto que não possa...

Mas nem tanto que não deva...

Talvez seja assim, que incendeia!

Talvez! E só talvez seja,

o espaço menos remoto

entre o tempo e o coração

que te leva ao extremo.

Vês! Não receie o embalo;

é ele quem dita a felicidade

que seduz a amizade

e conquista o prazer em vida.

Portanto não negue a essência

supostamente violenta

dos acasos condicionados

ao sangue pulsante.

Deixa o suor escorrer,

a engrenagem rodar,

o corpo ancorar na prancha

e a chuva cair em sol.

Deixa as ondas trazerem

aquilo que também é teu.

Talvez perdeu ou esqueceu

e agora inda prometeu.

Respirar essa leveza toda

embalada de lembranças vivas

das alegrias vividas,

das que ainda vai conhecer.

Dome seu tempo em rédeas,

fome que ar quer corroer,

mas que nas pernas revelam

andanças inestimáveis...

Destas que nem mesmo

a tempestade há de resistir;

destas que nem mesmo

os passarinhos deixam de ir.

Um mergulho profundo,

Um estilo sem rumo,

Excitante paisagem

feito constante ação do beijar.

Quem pudera ter conferido

tais proezas quais mais,

tantas boas e sais,

tantas voltas e mais...

Esmerilhando a natureza,

fogosa como clareira

e fria na ponta dos pés

em pares na areia.

Senão tu!

Forma expressa

e liberta de amar

O mar.

(A.K.)

Rio de Janeiro/junho/2015.

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