Capítulo Único
Liberdade Descontida
Na improvável certeza
Talvez também esteja
Sua mais profunda
realidade sucinta.
O que realmente te move?
Um conto e quinhentos?
Por que não só os sons
Das gaivotas ao mar,
Da areia a cantar.
O que te desperta o sentido?
Um beijo violento?
A pureza do olhar?
A paz do mar?
Ode ao ódio opulento!
Se nesta Terra de maravilhas
Não houver sorrisos de cor,
Não haveria nem o sal
Do mar no amar...
Por isso que digo,
deixem que sintam
que criem,
que falem.
Livre é a boca
que nos ecos eternos,
perfeita foi feita,
pra falar,
beijar,
amar...
Andréia Kmita
Rio de janeiro/junho/2015