Uma madrugada de Abril. O céu está estrelado, mas algumas nuvens ameaçam o contrário. A brisa amena de uma primavera jovem afagam carinhosamente o inverno não tão distante. Ouvem-se ocasionalmente os motores do carros e os pneus a rolarem no chão de cimento com pequenas pedras a sarapintá-lo. As folhas verdes ganham resistência e balançam à medida que o vento as ultrapassa. E então encontra-se uma janela aberta. Dentro está alguém, mas apenas se consegue observar uma fina luz proveniente de velas acesas. O cheiro doce de lavanda espalha-se pela sala e começa a sair para o exterior. Não enche o ar da cidade, mas não passa despercebido para a pessoa que passa debaixo do prédio. Uma luz mais forte aparece de desaparece, com ela vem o som de um motor e de uma sineta horripilante. A máquina para em frente da porta, um homem sai e recolhe o lixo. Do lado de dentro da janela ouve-se movimento e alguém aparece à varanda:-- O MEU MELHOR AMIGO, MANDA-LHE UM BÊJO!