-Você já quis sumir? Assim, desaparecer? Voltar, só quando tudo fizesse sentido, de novo? -pergunta, uma moça pálida.
-Já -dirige seu olhar, sonolenopara, a esta. -Mais vezes, que eu posso contar -a garota, que perguntava, agora se assustava com essa resposta. Não esperava, que ele responde-se algo assim.
-Eu não esperava... -sussurra com se fosse um pensamento particular. -Escutar isso de você -diz, a nossa menina, que com suas mãos frágeis despedaça uma pobre flor branca. Talvez, esteja a fazer isso para não ficar nervosa.
-As pessoas esperam muito de mim, mas sempre me dão pouco em troca...Muito pouco -com uma cara amarga, olha para o lado oposto, como quem quer esconder os sentimentos momentâneos. Devo disser que sem sucesso, já que a frágil garota percebe...
-Por favor, não esconda isso de mim. Deixa eu te ver, como você é de verdade. Quero poder te ajudar, eu me apaixonei por você...Fala para.. -interrompe ele, o rapaz de cabelos lisos, longos e castanhos.
-Eu estou bem! -afasta-se da menina. -Achei, que a pagava para me escutar e me dar conselhos!! -vai em direção da porta. -Não, a pago para se apaixonar por mim!! Adeus!! -grita de costas para tudo, está apavorado com o que acabará de escutar de sua psicóloga. Não aceita, e, por isso, a deixa para sempre...
A porta é batida com força e na sala fica só a nossa garota de pele pálida; de coração partido, e com suas pobres e despedaçadas flores...Brancas.