Mais de sete bilhões de solidões coexistindo dentro de um único pálido ponto azul em meio a densas e inóspitas trevas silenciosas, que vaga em uma trajetória cíclica como um grão esquecido de poeira cósmica na infinitude do Universo.
Esta é a medida da grandiosidade dos seres humanos, que quanto mais buscam se conectar, mais parecem se distanciar de si mesmos. Que quanto mais almejam e acumulam conhecimento, mais insanos parecem se tornar. Que quanto mais celebram, embelezam e enaltecem a própria existência, mais falsa, vazia e sem sentido a tornam.
É isso o que tem... E o que são.