Com a cabeça rasgante, finjo sorrisos errantes

Mostrando meus dentes ou então um rosto neutro

Corro de mim mesma e finjo estar tudo bem

Mas na minha mente, nada será como antes.

Mente que desaba e se corrói, enferrujando

A cada lágrima que a alma deixa desabar

Nada tem sentido quando o corpo é vivo

Enquanto a mente está desabando.

Mente que pensa e sente minha presença

Bate na minha porta quando está frio

Vai embora sem mais dizer ou fazer

Beija outros lábios na minha ausência.

Minha mente está em cacos do passado

Rastejando por cantos assombrados

A loucura chega depressa depois de uma dose

De solidão por não estar mais ao teu lado.