— O que é melhor? Gasolina ou querosene?
— Maionese.
— Quê?
— Eu vou lá saber o que é melhor, Geraldo!
— Tchê, mulher! Tu não és engenheira?!
— Sou arquiteta, Geraldo!
— Arquiteta ou engenheira: dá tudo na mesma.
— Gasolina e querosene também.
— Não dá não. Gasolina é muito melhor!
— Melhor?
— É!
— Então, enfia no teu cu, essa gasolina, Geraldo!
Marília colocou um funil no reto de Geraldo e preencheu sua cavidade anal com gasolina. Geraldo gritava muito devido ao forte ardor. Marília sabia que ele gritaria um pouco mais, mas por ser por pouco tempo, arremessar, em sua direção, um fósforo aceso, ainda, se mostrava a melhor ideia. Assim, ela o fez e o viu, de fato, gritar. Então, ele se calou antes mesmo da chama cessar. Marília custou a acreditar que ao seu redor só tinha um corpo carbonizado e nada mais; o ambiente estava quieto, o seu futuro estava tranquilo. Quando se deu por conta de sua nova realidade, Marília abriu um leve sorriso, o qual demonstrou muita paz de espírito; se soubesse que calar as bobagens ditas por Geraldo a faria tão bem, certamente teria o calado antes.