Era a quinta vez que o telefone tocava naquela manhã. Maria não levantou uma vez sequer para ir atendê-lo. Cobrança naquele horário? Alongou-se em frente ao espelho, olhou sua agenda, tomou seu café e, como de costume, achou que estava amargo. Nunca acertava o ponto do maldito! Pegou um livro, sentou-se no sofá e começou a lê-lo. Depois de um tempo lembrou-se do almoço com seus colegas de curso. Pensaria sobre isso mais tarde. E o telefone novamente tocou, e seu som soou pela casa. E de novo.
E de novo.
Silêncio.
O amor não dá tantas oportunidades assim, afinal...