O tédio mata
Francisco L Serafini
Tipo: Lírico
Postado: 04/12/16 23:26
Editado: 04/12/16 23:27
Gênero(s): Ação Poema
Tags: Matanza
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 19seg a 25seg
Apreciadores: 6
Comentários: 2
Total de Visualizações: 788
Usuários que Visualizaram: 9
Palavras: 51
Não recomendado para menores de doze anos
Notas de Cabeçalho

Tava querendo escrever algo meio Matanza há tempos; saiu isto:

Capítulo Único O tédio mata

Olhei lá longe

E vi um monge

Sobre o bonde

Do nobre conde

“Caralho”, pensei,

“Agora eu já sei!

Sou como um rei,

Daqui nunca errei.”

Um tiro certeiro,

Nada de berreiro.

Abri ao meio,

O crânio alheio.

Parado em casa,

Queimo como brasa.

Suma como pirata,

Pois o tédio mata.

❖❖❖
Notas de Rodapé

Era tudo isso meu baita poema, hahaha. Mas a vontade diminuiu, isso que importa.

Apreciadores (6)
Comentários (2)
Comentário Favorito
Postado 05/12/16 20:02

Tão breve e brutal quanto o fato narrado! Curti a ideia!

Excelente, LEcrivain! Eu acho muito legal essas experimentações que o senhor e alguns autores diferenciados aqui do site se permitem fazer e nos permitem desfrutar! E esse jogo de palavras no ültimo verso foi simplesmente matador (perdão pelo trocadilho infame)! Parabéns!

Atenciosamente,

Um ser que merecia ser vitimado pelo tédio alheio, Diablair!

Postado 05/12/16 21:55

Hehehehe. Matanza sempre é uma boa inspiração para coisas fortes, extremas, brutais.

Obrigado, Diab. Gosto também desse tipo de coisa, desses textos que fogem bastante daquele negócio "certo e definido". Você é uma inspiração para mim quando decido fazer essas experimentações =D

Fico feliz, novamente, com teu comentário, Diab.

Postado 30/01/17 00:49

Com toda a certeza, o tédio mata e assassina!

Gostei muito da ideia do poema.

Selo goxtei de Julih <3

Postado 30/01/17 08:32

Deus me livre passar na frente de alguém entediado! Hehehe

Muito honrado pelo selo, Julih. Muito obrigado!