Todos os dias, contava dez minutos após sentar no banco do ponto de ônibus,
No tempo certo sentia sua fragrância pelo ar,
Sua voz pelo espaço soar,
Seu amor por mim silenciosamente debochar,
Não que fosse por prazer, mas minha alma insistia em não te querer,
Suas mãos pequenas eu via ao meu corpo recorrer, quando o vento em nossas caras decidia fortemente bater,
Você me via como um herói, mas eu era apenas um jovem inexperiente,
Eu usava a razão e o coração não mente,
Você dizia que o amor um dia seria recíproco
Eu, no entanto, te olhava descrente.
De fato, eu era muito inocente,
O carma por mim foi muito competente,
E me vi preso ao amor inusitado,
Sendo que sem você ao meu lado,
Já que a mesma tinha encontrado seu verdadeiro príncipe encantado.
E eu com esse sentimento disfarçado,
Não sabia se era culpa,
Ou se era desejo incubado,
Mas sabia que se chamasse de amor,
Seria alarme falso,
Era assim que eu tentava convencer
O meu coração despedaçado.