Ela passou pela porta e não olhou para trás, não dessa vez. Ela também não chorou, e pela primeira vez eu pude ver o quão machucada ela estava. Só naquele momento eu não pensei em mim, e imaginei que seria melhor que ela estivesse indo. Ela não estava feliz porque eu não poderia fazê-la feliz. Quando eu pude, afinal? Ela era dona da própria felicidade, mas insistia em querer ser feliz comigo, e eu falhei. Falhei porque não conseguia ser tanto para ela como ela era para mim. Ela não olhou para trás, mas eu sei que ela partiu sorrindo.