A noite negra, a noite sombria
Tenebrosa e sôfrega em sua agonia
Que mal pode haver na escuridão que ela vem a trazer
Um maléfico e obscuro rito, uma cerimônia que os ossos vêm a se arrefecer
O bode é um senhor impaciente no mórbido altar de jaspe
O cântico é entoado e o silvar do vento esvoaça a haste
A figura da besta enfeita a bandeira
E o sacerdote em riste, brande o punhal de madeira
Venha a nós, filhos da horda de Satanás
O mal os chama em fulgurante clamor vivaz
É o nosso senhor, o nosso Messias
Humanidade em ódio já diziam as profecias
As bruxas rogam os seus feitiços
Disseminar a praga e o mal, são de seus feitios
Ó renascido das cinzas, malevolente
És chegada a tua hora eminente
O sangue jorra daquela artéria
É um banho onde não há miséria
O pentagrama é anexado
E o ritual satânico é finalizado