Um diário doído, uma esperança anestésica.
Lirismo Defeituoso
Tipo: Lírico
Postado: 19/10/16 11:43
Gênero(s): Drama Poema Reflexivo
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 49seg a 1min
Apreciadores: 2
Comentários: 2
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Palavras: 133
Livre para todos os públicos
Capítulo Único Um diário doído, uma esperança anestésica.

Encontrei aquele velho diário, que nem era assim tão velho e fiquei supresa com a forma como tudo mudou, e, ao mesmo tempo, ficou na mesma.

A mesma expectativa.

A mesma esperança.

A mesma vontade de viver.

A mesma pessoa que sorri pro mundo.

A mesma pessoa que guarda o sorriso quando não tem ninguém olhando.

Mas, como disse, tudo mudou.

O mundo a minha volta não parou.

De todas aquelas pessoas, quase nenhuma ficou.

O que esteve ali como amizade, felicidade, passou a ser visto como mera oportunidade.

As coisas realmente mudaram…

De ontem pra hoje,

as coisas se acabaram,

recomeçaram,

já se interromperam,

emperraram,

pausaram,

continuaram…

e tudo se repete.

Mas que não falte a esperança

de que as coisas ainda,

em algum momento da vida,

vão sorrir,

vão parecer bonitas.

❖❖❖
Notas de Rodapé

Obrigada por ler <3

Apreciadores (2)
Comentários (2)
Postado 19/10/16 11:50

É super interessante como, ao lermos algo que foi escrito algum tempo atrás, tudo parece mudar ao nosso redor e permanece a dúvida de quem você era ao escreve aquilo, daí, percebemos o quanto nos modificamos.

Acho super importante ver nessas mudanças uma oportunidade de autocrítica e ver se você gostava mais das ideias do seu antigo eu ou da pessoa que agora habita sua carne. Sempre há tempo para mudar, é tudo que o tempo está aí pra nos dizer, como falaste no tu texto, sempre há a chance das coisas tornaram-se mais bonitas, só não podemos deixar de crer nisso.

Parabéns pelo ótimo texto, Fê! ^^

Postado 19/10/16 11:54

Muitíssimo obrigada, Gio!

Você sendo amorzinho como sempre, <3

Postado 17/10/22 15:47

As vezes chego até a sentir raiva quando se trata de ler coisas antigas que escrevi.

Mas outras vezes gosto de ver as mudanças.

E em outras vezes só existem permanências...