Error
Nayara Cristine
Tipo: Conto ou Crônica
Postado: 01/10/16 02:46
Editado: 08/02/17 03:39
Avaliação: Não avaliado
Tempo de Leitura: 19min a 26min
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Palavras: 3183
Não recomendado para menores de catorze anos
Notas de Cabeçalho

Juro que vou parar de jogar coisas aqui nnn

Capítulo Único Error

Título do capítulo: Que perdurem nossos bons anos

“Eu não quero te deixar ir de mim mesmo

Eu não quero me estragar mais

Memórias que não estão terminando mesmo quando acabam

Eu não tenho nenhuma confiança para conquistar isso

O amor, no final

É uma mentira para apenas uma pessoa

Agora me olhe esquecendo você

Com os olhos bem abertos

Nunca se esqueça de mim

Eu vi você de novo, eu chorei

Algo deu muito errado

Meu coração ainda lembra (me deixe livre)

E tudo era o mesmo (me deixe respirar)

Não há para onde fugir de você”

Error - Vixx

Nós fomos felizes, Carlos, como nenhum outro casal havia sido nesses bons anos que vivemos juntos, mesmo que você detestasse a minha profissão e o pouco tempo que eu passava ao seu lado; fomos felizes mesmo com nossas desavenças de humanas e exatas, mesmo que eu estivesse preso demais nos números e você em outras pessoas, fomos mais que felizes; fomos eternos em nossas mentes e corações.

Tudo isso soa um pouco piegas, e até mesmo clichê, mas, meu bem, o que seria do amor a não ser um grande mar de clichê e palavras doces?

Mas como o ditado mesmo diz: tudo que foi bom durou pouco.

Ah! Querido, eu podia citar tantos outros ditados para dizer-lhe como me senti, mas em meio aquela chuva maldita, o asfalto úmido e a sua pressa para chegar na nossa casa, você se foi.

Se foi levando consigo a eternidade que havia prometido dividir comigo.

Não sei se foi apenas um desses fatores ou o somatório deles que te tiraram de mim, mas sei exatamente como me senti: vazio, sozinho e triste.

Triste por saber que nunca mais veria seu sorriso de gato ao falar de seus pacientes do hospital psiquiátrico, triste por saber que você nunca mais iria sentar ao meu lado à escrivaninha do escritório e perguntar o que eram aquelas malditas letras que eu escrevia - meu amor, são essas letras que me fazem hoje ser o que sou -, triste por saber o significado da palavra nunca e ter a certeza que essa era um fardo muito maior que as cinco letras se mostraram.

E perdido nesse nunca, fiz de tudo para te ter de volta.

Tentei sozinho mudar o imutável.

Como era um cientista e trabalhava com robótica, aos poucos comecei a trabalhar em uma forma de te ter ao meu lado. Entenda a minha loucura de na metade do século XXI tentar trazer uma consciência a um robô, querido, nem mesmo tínhamos a tecnologia robótica, tudo que possuíamos não era suficiente para montar-te um corpo, para sequer montar-te um membro.

Tudo que poderíamos fazer nessa época eram algumas próteses em testes, e do modelo dessas eu pesquisei uma forma de montar um corpo, ou simplesmente substituir algumas partes do corpo humano, para que as pesquisas fossem mais precisas.

Ninguém sabia dos meus reais objetivos e o apoio foi fácil de se conseguir, afinal, fiz como você havia me ensinado, brinquei com o ego alheio, disse que poderia salvar vidas, e que traria muito dinheiro com isso.

Foram fatores primordiais para que os fundos de pesquisas começassem a cair na minha conta; gritei ao mundo que poderia dar uma nova perspectiva de vida aqueles que haviam perdidos seus membros, ou até mesmo aqueles que precisam de órgãos enquanto ia as grandes companhias buscando por dinheiro, afinal nenhuma pesquisa se faz sozinho ou sem fundos.

Nesse processo, Carlos, foram mais de vinte anos, até que consegui pela primeira vez montar um coração, que batia frenético, e funcionava bem.

Usamos nanoestruturas baseadas em carbono para a construção de cada microestrutura dos órgãos que fazíamos, para que a aceitação no corpo do paciente fosse de alta probabilidade, pesquisamos dia e noite novos materiais para isso.

A equipe era empenhada a salvar milhões de vidas, enquanto eu apenas queria a sua de volta.

Trabalhamos duro, muitas vezes com cobranças indevidas daqueles que queriam lucrar com o que fazíamos, mas com o tempo nossas próteses de membros totalmente controlados pelo cérebro humano eram liberadas ao mercado.

Com o sucesso das próteses e as pesquisas de órgãos a todo vapor, logo éramos reconhecidos, tínhamos mais apoio, mais dinheiro e eu mais chance de te ter de volta.

Contudo, o tempo passava rápido, e eu envelhecia, dando tudo de mim no laboratório, e aos cinquenta anos - quase trinta depois de sua morte -, eu precisei fazer a primeira cirurgia para melhorar a minha tendinite, troquei todo o meu braço direito orgânico por um cibernético e me senti muito bem, como se aquela parte fosse a minha ideal.

O governo começava a controlar os robôs que eram fabricados - esses para ajudar nos trabalhos que nenhum humano se dignava a fazer -, assim como controlava os transplantes; haviam regras, e todos deveriam segui-las.

Nenhum robô podia ter conciência humana.

Nenhum robô poderia atentar contra a vida de nenhum humano em hipótese alguma e as pesquisas para inteligência artificial foram todas extintas quando a doutora Laura criou para si um filho, pois - segundo constam nos dados - esse o matou.

A comunidade científica inteira se chocou, eu nem me importei com o fato da pesquisa de inteligência artificial, afinal a Laura era uma das poucas que me entendia, um dos únicos amigos que eu tinha verdadeiramente e foi assim que ele levou o nosso segredo para o túmulo; o segredo que dizia que eu o havia ajudado a programar o seu pequeno Jarme, assim como o segredo que eu possuía uma cópia do programa.

Sabe, às vezes eu me lembro do sonho da Laura, do desejo de ter um filho, uma família e penso no quanto esss era solitária, já que a esposa a havia abandonado por ela ser focada demais no trabalho, levando com ela o seu amado filho, esse que apareceu no enterro.

Foi ver também a destruição do robô que continha suas feições, as mesmas de quando ainda era criança.

Ainda me lembro da cena do pequeno robô com feições infantis gritando por ajuda, dizendo que não havia feito nada de errado, que os homens maus que haviam matado seu pai porque ele não podia existir.

Podia ver lágrimas caindo nos olhos do pequeno robô - havíamos criado o corpo robótico exatamente igual a um humano -, assim como via essas mesmas lágrimas caírem nos olhos daquele que era a inspiração para a sua criação.

Querido, eu me recuso a acreditar que o nosso programa estava errado e, naquele momento, vendo cada nanopartícula da criança robô sendo destruída, percebi que precisava ser mais discreto quanto aos planos de te trazer de volta, assim como o plano de estar jovem para você.

Escondi tudo que consegui, tanto do meu laboratório quanto no de Laura, fazendo cópias falsas e as modificando para o governo que havia matado meu melhor amigo, eu tinha total certeza desse fato quando vi nas suas câmeras de segurança o que havia acontecido, e é claro que fingi não saber de nada, assim como fingi total indignação pelo que o cientista havia feito.

Continuei dia após dia as pesquisas para os laboratórios do governo, assim como as minhas pessoais, e aos poucos trocava meus membros e órgãos orgânicos por cibernéticos. Para todos eu dava a desculpa que precisava terminar as pesquisas para o bem da nação, mas por dentro, eu apenas queria que você me reconhece quando eu terminasse de te montar.

Eu ainda lembrava-me de cada feição sua, cada jeito de sorrir, cada pequeno trejeito a realizar as mais banais das tarefas - como escovar os dentes ou a forma que você se sentava cruzando as pernas nas suas coxas -, mas incansavelmente continuava a rever todos os vídeos que fizemos juntos, todas as fotos que tiramos um ao lado do outro.

Lia os seus livros, suas pesquisas e sua forma de lidar com os pacientes, para assim aperfeiçoar os programas que havia feito com o doutora Laura.

Sentia saudades dela, das cervejas geladas no bar da esquina, com aquelas músicas boas de um tempo gostoso que não volta mais. Ela sempre poética, dizendo mil e uma coisas sobre amor, e eu sempre tão frio, apenas sonhando com única expressão de amor que conheci: você.

Você era mais belo que qualquer poema recitado com a voz melodiosa de Laura, mais belo que o pôr do sol que era tão mais bonito no nosso tempo, você era mais quente que qualquer raio solar doce no inverno gélido e mais refrescante que qualquer brisa no verão escaldante.

Em um ato de meu egoísmo, me entregava a robôs de prazer - esses que eram programados para satisfazer qualquer homem ou mulher sexualmente -, mas em todos as peles frias, em todos os olhos brilhantes pelo material usado, eu via os seus, sentia a sua pele, e até mesmo seu perfume.

Pensava comigo o quanto a sociedade mudava rapidamente e como você teria dificuldades para a reconhecê-la, mas meu amor, se passaram mais de cinquenta anos, e eu ainda não podia te ter comigo.

Se você estivesse aqui, me chamaria de velho louco, mas acredite, eu o sou, um cientista louco pela dor da perda, um homem que não deixa as cicatrizes fecharem pois constantemente as coça, mexe nelas.

Não queria te esquecer, não podia, foram mais de cinquenta anos da minha vida dedicados apenas para você, e culpe-me por a cada segundo estar mais distante do homem que você amou, eu te darei todos os motivos do universo para que me julgueis, mas saiba que nunca deixei de te amar, e esse sentimento transborda em mim; me sufoca a um ponto que eu já não tenho a total certeza de que posso suportar.

Minha pele tem as rugas da saudade, meu corpo a força de mecanismos que nem ao menos são meus e no meu peito outro coração bate, pois o que eu possuía morreu de saudades aos poucos, parou de bater ao não te ter ao lado.

Meu corpo aos poucos morria, e escondido de todos, contando apenas com o robô de laboratório doado para mim pelos excelentes anos servindo a nação, eu trocava meus órgãos, refazia minha pele, me deixava jovem, assim como o corpo que eu havia feito para você.

Emanuel, meu pequeno auton era o único - que eu tinha conhecimento - que não seguia as leis robóticas, assim como sua programação era semelhante a uma inteligência artificial, não era totalmente liberto de suas obrigações robóticas ou possuía consciência de tudo pois o governo ainda o verificava.

Ele era um robô feito por outros robôs, programado para ser mais parecido com os humanos e estava em teste no meu laboratório, não demorou e eu me apeguei a ele, afinal sentia falta de algum contato humano, por mais precário que fosse o que o auton me proporcionava.

Eu era o que meus companheiros e alunos revolucionários chamavam de cão, pois sempre seguia as leis autoritárias impostas pelo governo, mas, meu anjo, era preciso para que eu pudesse ter liberdade de te fazer sem a cobrança ou sem as verificações insistentes deles.

Emanuel ficava o tempo todo ao meu lado e sabia de você, afinal ele me ajudava a te montar, esse robô era divertido e ao mesmo tempo sério, ainda me lembro da noite que ele me perguntou o porquê eu fazia tudo isso.

Sorri fraco ao dizer tudo que guardei nesses anos todos, e o robô me questionou o que era o amor, e tudo que eu pude responder foi seu nome, pois você era todo o amor que eu conhecia.

No dia seguinte, o robô me veio com pesquisas relacionadas e esse sentimento, e disse que eu precisava superar, quando li os arquivos dele, me deparei com a sua pesquisa, aquela que dizia que o cérebro humano era capaz de amar e de se desapegar, até mesmo esquecer, quando lhe fosse conveniente.

O auton me disse que eu usava o desejo de te ter de volta para ser eterno, pois aos poucos eu me tornava uma máquina, assim como eu era um dos humanos mais velhos que se tinha conhecimento.

Tentei explicar a Emanuel que a eternidade era uma merda e que a vida não me era um dom, mas um fardo, mas esse apenas sorriu e disse que logo eu te teria de volta e que eu poderia testar meus conhecimentos e os seus.

Às vezes eu tinha a certeza que Emanuel era tão humano quanto eu jamais fui, mas em outras vezes eu podia ver a sua natureza robótica, como no dia que vieram fazer a verificação de dados e eu vi que o auton omitia grandes partes - como o fato de seu corpo estar pronto, faltando apenas a aperfeiçoação de seu programa de reconhecimento -, mas também o via calcular quanto tempo mais o governo poderia me deixar viver e se eu era ou não uma ameaça.

Isso me assustou, a frieza militiculasamente calculada do pequeno que estava comigo dia após dia, a forma como ele dizia que eu seria inútil em menos de dois anos me deixava alarmado, temeroso pelo futuro que eu havia certeza de ter calculado.

É claro que eu verificava cada câmera de segurança, assim como as escutas do nosso tempo - que ninguém mais sabia usar - que deixei em cada lugar que julguei importante; no laboratório, no centro de pesquisas do governo, em Emanuel, no centro de reuniões dos meus alunos, e até mesmo no centro rebelde - eles acreditavam que ninguém sabia dos esconderijos, mas eram tolos, como tantos outros que já pensaram e agiram da mesma forma.

Talvez eu fosse paranóico demais, mas os anos me fizeram assim, eu já havia visto muitos homens sendo assassinados por nada e, cá entre nós, eu sabia muito bem que estava indo - e sempre fui - contra as leis humanas e de qualquer deus.

Assim eu sempre estava um passo à frente de todos que eu considerava aliados ou inimigos, talvez ter visto Laura morrer por ter o mesmo sonho que eu me fez ser extremamente meticuloso.

Se minha velha amiga ainda estivesse aqui, ela diria que a culpa era do meu cérebro meio cibernético e meio biológico, mas creio que sejam os anos vividos além da cota que os deuses permitem que me tornaram assim.

E tudo que desejo é simplesmente que a simulação de vida que está sendo gravada em seus programas que agora funcionam bem, mais que isso, eu espero que você me entenda, me escute, e me ame de volta.

Não demorou e você acordou, seus sinais vitais estavam ótimos, todos os órgãos robóticos funcionavam bem, você com toda a certeza era a minha melhor criação, seu sorriso foi o mesmo que se prendia nos meus sonhos, aquele sorriso que fechava seus olhos, esses que brilhavam lindamente, tudo estava tão bom, tão certo, até que você resolveu se pronunciar.

- Eu não sou o Carlos. - Sabe o quanto essas palavras me feriram?!

- Claro que é, eu fiz tudo exatamente igual.

- Você acha que pode substituir uma vida por outra?

Nesse momento eu te abracei e você simplesmente se deixou abraçar, deixando que suas lágrimas salgadas molhassem a minha camisa, você havia me reconhecido, havia se reconhecido, e ainda continha os mesmos pensamentos de Carlos.

- Tudo bem, você pode ser um novo Carlos, apenas sorria para mim.

Eu não sei se posso, você espera demais de mim, eu não tenho as experiências das memórias, e mesmo que você as tenha criado artificialmente eu sinto que sou um erro, eu não mereço a vida que você me deu, tenho medo de fazer tudo errado e te ver sofrer novamente.

Você era perfeito, querido, mesmo sem querer, com apenas aquele diálogo no meu laboratório clandestino eu soube que enfim havia conseguido o que eu tanto queria, que finalmente você estava ao meu lado.

- Você quer aprender a viver?

- Você vai perder seu precioso tempo me ensinando?

Apenas assenti com um manear de cabeça, e você segurou na mão que estendi, a sua pele quente, os seus olhos me olhando de canto, os passos lentos, e a mordida no lábio inferior quando estava pensando algo.

A perfeição podia ser encontrada, e ela era você ali ao meu lado.

- Vou tentar não dar trabalho, sinto muito por não ser aquilo que você esperava.

Assenti novamente enquanto te levava para a nossa casa, a mesma que eu mantinha nesse período que perdurava por mais de meio século, você percorreu tudo com os olhos curiosos, e sorriu.

Sabe, agora é um pouco tarde para te dizer que eu sabia que você teria esse erro, afinal, você havia sido programado a pensar e saber que você questiona a sua própria existência apenas me deixava mais certo do que eu havia criado.

Dia após dia eu te ensinava a viver, e você sorria para mim, sorria das mudanças do mundo, sorria das coisas que - segundo você - o meu Carlos sabia e se tornava cada dia mais parecido com ele, com suas próprias vivências.

Então eu decidi me aposentar, meu pedido foi logo concedido e colocaram um novo chefe no laboratório, eu sentiria saudades de Emanuel, mas ele sabia onde nós morávamos, e talvez esse tenha sido o meu erro.

Sempre acreditei nas criações dos homens, você bem sabe que nunca acreditei em deus, mas nesses momentos de desespero me pego como qualquer pessoa, rezando para que esse exista, ou que pelo menos nossas almas existam.

Me contradigo, mas querido creio que a sua voltou e está em você, um você que me deixou a mais de meio século retornou na minha criação e crer nisso é o que me dá forças para suportar a dor insistente das máquinas que me destroem.

Você ainda pode me ouvir?

Você e eu ainda seremos eternos enquanto cremos nisso, por favor não chore agora, eu consigo ver os lasers te destruindo aos poucos e a dor de ver isso me corrói mais que a dor de ter esses transpassando meu corpo.

Sabe por que chegamos aqui?

Olhe bem aquele rosto brilhante, olhe para aquele sorriso, o mesmo que me disse que o amor poderia ser esquecido agora sorri ao nos ver sendo destruídos.

Você se lembra da doutora Laura, aquela que a muitos anos atrás havia criado para si um filho pois a família o havia abandonado.

Pois olhe para aquele senhor que comanda tudo aqui, perceba a pose dele, olhe bem para os olhares trocados com Emanuel, você deve se lembrar que esse robô comandava o exército que nos prendeu e trouxe aqui.

Você continuava chorando e concordando comigo, sabia muito bem o que eu iria dizer, sabia mais que eu mesmo o que estava acontecendo ali, nós estávamos ouvindo tudo, as escutas foram conectadas a você.

Emanuel havia sido criado por Jarme, e esse falava sobre tudo abertamente com aquele que chamava de mestre, e esse foi criado única e exclusivamente para que o garoto - que hoje é um cientista renomado - tivesse a vingança por seu pai.

Meu amor, sinto muito pelo laser me desligar antes de você, sinto muito por ter causado tudo isso, apenas segure a minha mão e me faça acreditar que o amor valeu a pena.

❖❖❖
Apreciadores (2)
Comentários (1)
Postado 01/10/16 12:54

Quanta criatividade! Adorei a trama! Sério :)

Bem triste que não houve muito tempo para os dois... Mas uma hora teria que chegar ao fim.

Queria poder comentar mais, mas esse é o melhor que minha saúde permite no momento. Quando eu melhorar farei um review digno.

Até mais!

Postado 01/10/16 15:11 Editado 01/10/16 15:14

Desculpa se ficou cheio de informação e se isso deixou a leitura densa qqq

Obrigada, sci-fi é o gênero que eu mais gosto (e me sinto confortável) em escrever...

Fico feliz que tenha gostado s2

Mesmo depois de quase um século não nove tempo para os dois, sinto muito, contudo ambos já não eram humanos, mesmo que possuíssem alguns trejeitos -q

Adore seu comentário, estou me sentindo em casa aqui aaaaa

Obrigada

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