Tinham as cores mais bonitas que eu já vi.
Não que o castanho dos olhos dele fosse mais ou menos escuro que os outros, mas eles tinham um brilho malicioso que me encantava. Quando ele sorria meu rosto corava apenas por poder estar observando-o. Era sempre encantador quando ele cantava para mim, a voz era suave e tranquila, sem atropelar uma nota sequer. O abraço era o melhor, e o calor que emanava era sem igual. Tinha os olhos mais bonitos que eu já vi, e eu me perdia naquele mar de segredos.
O doce castanho que nunca mais verei.