Eu ansiava por aquilo
De uma forma que você nunca,
Nem mesmo em seus sonhos,
Faria qualquer ideia.
Ali, no escuro e no silêncio,
Pudemos nos conhecer melhor.
Nosso encontro era inevitável
E nosso contato, uma necessidade.
Sem temor ou pudor,
Iniciei o nosso relacionamento
Da forma mais íntima e natural,
A única que eu conhecia
E com a qual me importava.
Quando enfim lhe toquei,
Sentindo a textura da pele,
Minha boca se escancarou.
Seu cheiro, tão convidativo,
Me deixou em polvorosa.
Percorri seu corpo sem pressa,
Indeciso por onde começar.
Por fim, escolhi seu membro:
Abocanhei seu falo aos poucos;
Iniciando pela glande descoberta,
Deliciando-me a cada centímetro.
Passei por todo o pênis,
Provei seu saco escrotal também,
Mordisquei-lhe o períneo, óbvio;
Por fim, penetrei-lhe o ânus virgem
Profunda e vorazmente
Como jamais antes você imaginou
E continuei indo cada vez mais fundo,
Incapaz de conter meu apetite,
Guiando meus irmãs e irmãs
Rumo ao banquete de suas entranhas
E à uma orgia espontânea sem limites:
Iria, com todos, te devorar todo,
Pois um recém-apodrecido cadáver
Nunca seria rejeitado por nós, os vermes...