Se fôssemos algo natural, talvez fôssemos mesmo o pôr do sol. Eu, sol. Você, céu. Eu, instável, ora tímida, ora exibida, brilhante ou ofuscada, oh, sou de Leão, perdão. Você, abrangente, tão instável quanto eu, indeciso, perigoso, oh, você é de Escorpião, perdão. Vê? Até rimamos, talvez combinamos. Sabemos que não. Como pôr do sol, o sol se escondeu, o céu teve a noite como companheira fiel, mas o sol insistia em brilhar outro dia. Nossa harmonia é curta, dura o tempo do Sol sumir, acaba quando o céu escurece, mas o Sol volta a brilhar até o céu cansar.