Menina, eu te disse para parar com essas reflexões loucas! Mentira, não pare nunca, sério. Eu tô amando demais os seus textos e poemas. Esse traz uma realidade deveras hipócrita, ou melhor dizendo, representa as máscaras que escondem a verdadeira face da sociedade... Da própria humanidade.
O começo nos traz uma sensação de plenitude, é como se realmente estivesse ouvindo uma oração infantil. Todavia, tudo se transforma no final. Não sei se foi essa a sua intenção, mas eu ainda sinto como se o eu-lírico fosse uma criança, ou um adulto retratando a maltratação que sofreu na infância.
É como se fosse um pedido de socorro. Uma oração muda para alguém o salvar.
Era um anjo desfigurado.
Afinal, reza a lenda que até os sete anos, toda criança ainda é um anjinho (bom, pelo menos é o que eu sempre escutei na minha família), mas aqui vemos o que de fato alguns sofrem. A auréola que é sinônimo de pureza retrata agora a dor, o sofrimento, os espinhos; as marcas o castigo de algum ato involuntário e muitas vezes inocente, e asas quebradas a sua liberdade retirada.
É triste, mas foi essa crítica que acabei pegando aqui. Well, parabéns, como sempre o poema está perfeito ♡