Ela sorriu para mim.
E foi um dos sorrisos mais bonitos que vi em seus lábios. Os olhos? Eram firmes, cheios de si não hesitavam. A postura? Ela me lembrava uma bailarina que sabia onde pisar e ia com delicadeza e cuidado, sem pressa. A voz? Há tempos eu não a escutava sem algum breve gaguejo. As pequenas mãos balançavam em alguns gestos, mas não tremiam. E ela sorria para mim, enquanto o meu coração chorava.
Ela partiu sorrindo, enquanto eu desabava.