As regras são relativamente simples:
Personagem detalhados, com uma boa história de pano de fundo.
Nao vou impor categorias aqui, mas sim algumas limitações:
Caso seu personagem use algo mágico ou considerado fora da realidade, procure ser coerente . Explique como obteve aquilo .
Nao estrapole em nível de poder.
Caso seu personagem seja um humano comum, da realidade comum, procure demonstrar isso o deixando bem expressivo.
Essas são as regras.
Isso nao é um rpg. Embora futuramente possamos fazer um juntos.
Apenas quero ver a criatividade de voces.
Os textos devem ser postados como roteiro ou como preferirem, com a tag concurso de melhor personagem
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Postado 22/07/19 20:00
Pronto, me inscrevi e agora Como sou novato, embora de avançada idade, quero saber onde eu posto o texto. |
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Postado 22/07/19 22:14
Pode postar aqui mesmo. Como é apenas um concurso de criaçao. So seguir as regras mencionadas |
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Postado 22/07/19 23:21
Nos comentários??? |
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Postado 22/07/19 23:23
O encantador de cães. O Adalberto era um amigo que eu conhecia da Casa de Infância, conhecia ele desde os dois anos, nos domingos de visita, a mãe dele e do Gilberto, levava sempre lanches a mais, pra mim e pro meu irmão, esse habito continuou no Educandário Dom Duarte, portanto, eu nunca reclamei da falta de visita. Quando chegamos ao lar 14, pra conseguir respeito, briguei com um dos internos, mas a vida é irônica e, esse desafeto, acabou sendo o meu melhor amigo. No começo, chamavam-no de Maninho pequeno, já que havia o Floriano, que era o maninho grande. Um dia, sem mais nem menos, ele determinou que, daquele momento em diante, seria chamado pelo seu sobrenome e ponto final...ninguém, nem grande e nem pequeno questionou, todo mundo passou a chamá-lo de Viana. O Adalberto tinha um problema nas pernas, que o impedia de se locomover com facilidade, ele tinha um atestado, o que fazia dele, um, dos únicos dois, dos 45, que não jogavam futebol no 14, o outro era o Sebastião (esse, não era por motivo físico e sim por opção sexual). Eu e o Viana, às vezes com mais amigos, às vezes com menos amigos, mas sempre nós dois, vivíamos as mais loucas aventuras que dois guris podem viver. Sempre que roubávamos as frutas no Bráulio Silva( o pomar) repartíamos com o Adalberto, que quase não saía das imediações do pavilhão, um dia, só de brincadeira, o Viana sugeriu que devíamos levar o Adalberto conosco um dia, ele imaginou que o outro fosse recusar, por saber da sua condição, no momento que a ideia surgiu, os olhos do Adalberto se ascenderam e, por mais argumentos que jogamos, pra impossibilitar a aventura, nada demoveu a vontade do nosso amigo, se o Viana, que era um guri duro na queda aceitou, imagine eu...o problema é, que se alguma coisa acontecesse com o Adalberto, nossa alma iria arder no inferno.Depois que o Adalberto saiu, combinamos que ele só iria até a cerca e esperaria a gente recolher as frutas e, isso já seria uma aventura e tanto.No dia seguinte, mais ou menos, às 9:00 horas da manhã, estávamos eu, meu velho amigo e meu novo amigo, indo roubar frutas, descemos o caminho da olaria, rumo ao lago, que beirava a mata, que ficava atrás do pomar(toda essa extensão de terra hoje é o CDHU Educandário), enquanto avançávamos, o cansaço do amigo era evidente, o brilho nos olhos aumentava e o Viana ria. Chegamos à cerca de arame farpado, que limitava o terreno do pomar, subi numa arvore, tinha que saber se a barra estava limpa (isso se chamava "manjar cana") lá, de cima ouvi latidos de cachorros, normal... o vigia possuía dois pastores alemães, que serviam para manter longe os invasores, o lado das mexiricas estava limpo, desci e o Viana já havia entrado, segurava o arame pra eu entrar, fiz sinal pro Adalberto ficar ali mesmo, tirei a camisa de gola rolê, dei nós nos braços e no pescoço, o Viana fez o mesmo, o Adalberto jogou a dele pra mim, coração acelerado...avançamos.Começamos a colher as frutas, enchemos as três camisas, joguei a minha nas costas, o Viana jogou a dele e pegamos a terceira, cada um de um lado e fomos pro lado da cerca, onde o Adalberto estava, quando faltavam uns vinte metros ouvimos os latidos dos cachorros, eles corriam em nossa direção, largamos a camisa do meio, e corremos, cada um com uma. Não me lembro, como foi que passamos pela cerca, carregando o peso, só sei que corremos muito, na parte de descida, tropecei num galho de arvore e cai, o Viana parou e riu de mim, de repente os risos dele viraram pânico. _Cadê o Adalberto? Gelei, só de pensar, foi então que percebemos que os cachorros não latiam mais... silencio total, dava pra ouvir os grilos da mata, apanhei um pedaço de pau e corremos de volta, perto do ponto da cerca, ouvimos a voz do Adalberto, parecia que cantava, apressamos o passo, demos com a cena inacreditável. O Adalberto estava sentado, os dois cães, deitados, cada um de um lado, enquanto cantava pra eles, os acariciava, ao perceber que nos aproximávamos, os dois rosnaram, o Adalberto fez shhhhhh e eles se acalmaram, ele fez sinal para que voltássemos e pegássemos a camisa que deixamos cair, obedecemos, quando voltamos ele fez sinal para que fossemos na frente e esperássemos por ele. Coisa de uns 10 minutos ele nos encontrou, não falamos nada no caminho de volta, já era quase noite, na manhã seguinte, o Viana contou pra todo mundo, avisou pra todo mundo que não mexessem com o amigo, pois ele era feiticeiro. No domingo de visitas a família do Adalberto cresceu, a mãe dele teve que trazer a parte que cabia ao Viana também. Pouco tempo depois ele foi desinternado, sentimos falta do amigo, fomos roubar frutas uma centena de vezes mais, em todas elas, tivemos que correr dos cachorros. |
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Postado 30/07/19 17:55
Poste em seu perfil pessoal, apenas com a tag . E fique a vontade para ser criativo |
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Postado 26/07/19 17:48
Excelente personagem e escrita. Ja tem uns pontos comigo |
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Postado 26/07/19 22:26
Alvorecer Rostinho carioca claro bronzeado quase arredondado com um leve tom europeu, talvez o pai fosse suíço, olhar sereno, olhos pequenos castanhos puxados no leve tom asiático, talvez a mãe fosse chinesa, nariz desenhado a mão afinado na ponta, lábios rosado como se estivesse sempre de batom, levemente carnudos e delicados como uma rosa; um metro e setenta e corpo violão, graciosa desfilava ao andar, seios médios, pescoço um pouco mais longo que o normal, cabelos quase pretos escorridos nas costas, franjinha quase cobria as finas sobrancelhas, pequenas dobrinhas na testa, uma verrugazinha na face esquerda, queixo furadinho, pernas longas, pés proporcionalmente menor para a sua altura, calçava trinta e quatro, mãos delicadas com dedos longos e unhas curtas levemente cobertas por esmalte transparentes. Jeniffer e o irmão gêmeo de placentas separadas foram adotados ainda bebe, modelo mirim estava acima dos padrões normais de beleza, empresaria de sucesso no ramo da moda. O destino havia resguardado pra si a obrigação de amenizar a tragédia entre Jeniffer e o patife do ex e o direito após a decepção de compensá-la com o amor verdadeiro, Jeniffer era outra pessoa e mesmo um pouco afastada das amigas Phayanna e Julia trabalhava duro na empresa e na segurança de Hiroshi. No dia a dia ela conservava o lindo sorriso, nada a tirava do serio, nem mesmo a possibilidade de perder a empresa, os pais estavam nas nuvens ao conhecer o lado doce da filha e acreditavam que a chegada da neta era a razão. Com certeza Diego era descente de pai japonês, rosto rústico delicado com o leve toque moreno claro da mãe carioca, olhos médios quase azuis com um leve toque como se fosse esticado dos dois lados, nariz rustico engrossado na ponta, lábios rústico, carnudo quase desbotado, corpo atlético, pernas torneadas, um metro e setenta e cinco, calçava quarenta e um e estava acima dos padrões normais de beleza. Diego não ligava para farra, se divertir para ele era curtir o barzinho a beira mar, jovem, bonito, bem apresentado chamava atenção no prédio e por onde ele passasse e, a ele não faltava boas pretendentes nos dois sentidos. O destino tramava o reencontro dos dois depois de um longo tempo em uma das esquinas da vida e, Jeniffer estaria lá com a filha nos braços em pleno domingo curtindo o calçadão de Copacabana, talvez fosse só coincidência, pois deixar a Viera Souto em pleno domingo para estar no calçadão de Copacabana poderia ser só mudança de uma linda paisagem por outra. Diego retornou de viagem na madruga, olhar marejado, em casa deitou com a roupa que chegou e não conseguiu dormir, pela manhã o travesseiro encharcado pelas lágrimas, levantou, tomou café e seguiu para o calçadão de Copa desparecer a tristeza, estacionou na orla, seguiu para o mar, mergulhou e, voltou para o calçadão. Na barraca solicitou agua de coco com uma dose de Rum, degustava sugando pelo canudo nos pensamentos distantes e no leve sorriso escondia as lágrimas sem perceber o olhar enamorado da jovem mãe em sua direção. No menear da cabeça para direita ele encontrou o olhar que por meses o perseguia em seus sonhos, desviou olhar e, retornou vagarosamente correspondendo a jovem com a mesma intensidade. Com as costas da mão enxugou o rosto no olhar atento para ela recordando o terceiro encontro dos dois no restaurante, sorriu para as duas no longo olhar correspondido pela jovem mãe, mas a jovem via um rapaz bonito e não o rapaz do restaurante e menos ainda o rapaz dos dois encontros anteriores e em seus pensamentos ela se deu ao direito sem perceber que pela primeira vez ela estava apostando no amor. “Não preciso me apaixonar só curtir, sou mulher, linda, atraente, ele é lindo, sedutor e está interessado, pior mexeu comigo, que mal pode haver em uma saidinha inocente sem compromisso, eu mereço?”. O cupido sorria ao unir duas metades, do lado de Diego foi amor ao primeiro olhar e, ele comemorava em seus pensamentos o reencontro com sua amada; “Nossa isso que é sorte, agora duas lindas mulheres, obrigado senhor...”. Só seria dele se ele tomasse a iniciativa se aproximando delas, não buscando uma noite de prazer, sim por que a mulher dos seus sonhos qual completaria sua vida estava diante dele com a possível filha deles nos braços. Ele andou na direção das duas, uma piada sem graça, o riso amarelo de Jeniffer, logo os dois se tornaram grandes amigos, almoçaram, passearam pelo calçadão de mãos dadas, um selinho aqui e outro acolá, assunto não faltava entre os dois nas lindas gargalhadas, tudo perfeito e o cupido já havia dado a missão como cumprida. Fim de tarde e ela precisava voltar para casa com a filha, tomar banho e quem sabe esticar com ele o resto da noite. – O dia foi perfeito, infelizmente hora de voltar, mãe solteira também tem responsabilidades, você entende? No decorrer do dia mesmo decepcionado por ela não ter recordado os encontros anteriores dos dois, ele planejou planos maiores para os três, no olhar ela confessava o desejo de que ele a convencesse a ficar, como mulher não poderia se atirar nos braços do homem que acabara de conhecer, a esperança que ele a tomasse em seus braços e não a deixasse dizer não. O momento para Diego era especial e, ele queria mais que uma noite de sexo com sua amada, mas não forçaria ela se lembrar dos dois, levando em conta que quando os dois se conheceram ela estava casada e depois no restaurante ela estava acompanhada do marido e gravida. – Entendo, justo que eu te leve até sua casa, você apanha algumas roupas e da bonequinha, depois tome banho no meu apartamento, depois um delicioso jantar a luz de velas se você não... Eu a levarei de volta para casa... Ela quase não se conteve saltando em seu pescoço, amenizou a euforia, bancou a difícil, suspirou fundo e afirmou seus desejos nas entre linhas. – Nada melhor que terminar a noite com bom sexo... Não, não era o que ele queria e começar do zero no momento para ele era o mais apropriado, pois ele havia planejado uma vida inteira em poucas horas ao lado da mulher amada e, ela não recordava dele, ou não havia sentido com a mesma intensidade, sorriu, escondeu a lágrima e ela acompanhava suas palavras com o olhar impondo condições como uma tonta em busca de sexo de preferencia apimentado. – Desculpe foi impossível controlar os impulso diante da mulher que sonho com ela e nossa filha completando minha vida, então planejei uma noite romântica entre dois amigos, no meu apartamento... Tem um quarto de hospede... Confesso, eu estaria sonhando em dividir o meu com você enquanto a bonequinha dormiria no quarto ao lado, não necessariamente nessa ordem! As entrelinhas soavam verdades e suas intensões iam de encontro às delas disparando seu coração que palpitava a mil, aceitar com algumas imposições sem parecer fácil, depois é só depois. – Claro que você não bateria na porta do quarto com segundas intenções? – Digamos assim você não precisara abrir se não for de tua vontade! – Não estaria pensando que encontrou uma mulher de programa? Recomeçar do zero escancarando o coração na tentativa de conquistar a mulher amada. – Se fosse o caso não teria me aproximado, mais discreto ligar, brincadeira, agora serio, eu vi em você uma amiga e companheira, que no futuro próximo será minha esposa se você disser sim... Interrompeu-se buscando a sua reação e o sim e ela no olhar carregado de desejo o respondia, “sim, sim com muito sexo” ele completou ao sentir que suas palavras soaram no duplo sentido. - Na verdade vi em você alguém para estar e ter ao meu lado o resto dos meus dias, apressado, não, eu não quero e não vou correr o risco de você se apaixonar por outro, entende? – Sério? – Seríssimo é a mais pura verdade! – Quarto de hospede, sem tock, tock na porta, só uma noite entre amigos? – Combinado, vamos? O sim na troca de olhares, ela estava indignada consigo mesma viajando em suas palavras que lhe abriam um novo horizonte qual ela não conhecia, pior estar apaixonada e não estar indo à casa de um estranho para uma noite de sexo, isso sim era uma reviravolta de cento e oitenta graus em sua vida, ela se odiava por estar apostando no amor e inconsciente tinha por direito se dar uma nova chance e se decepcionar era o máximo de ruim que poderia acontecer na certeza consciente que não aconteceria novamente, não ao lado dele e mesmo sem entender crescia à certeza que ela não estava diante de um monstro desumano como o ex... No entanto gosto é gosto e não se discute e o ex era o tipo do monstro que ela estava acostumada e, talvez ela esperasse encontrar outro tipo de monstro menos desumano. Zangada consigo mesma por não entender o sentimento que a dava à certeza, que ela havia encontrado o homem com o qual passaria a sua vida feliz ao lado dele, em casa, confusa, indecisa apanhou algumas roupas, olhou para camisola sexy, segurou firme entre os dedos, olhou-se no espelho e disse com convicção a si mesma. – Você vai, não vai rolar sexo, se rolar vai ser com muito, muito amor, pior não vai ser só uma noite, sim, sim, vai ser pra sempre, droga eu enlouqueci... Consciente que desta vez estava certa, no apartamento após o banho contemplou a arrumação perfeita da mesa na sala convidativa, depois do jantar no sofá o papo fluiu até altas horas, toques involuntários aqui e a acolá, mãos hora entrelaçadas, lábios próximos, corpos alucinados procurando sexo. Quando ele se aproximava, ela bancava a difícil, mesmo querendo aceitar e se entregar ao homem que de alguma forma a cativava despertando dentro dela um sentimento que ela jamais havia sentido, cansada e fraquejando resolveu deixar o sexo para outra oportunidade e conhecer melhor a pessoa maravilhosa diante dos seus olhos. – Hora de me recolher, vou apanhar Sabrina e vamos para o quarto de hospede, se você não se importar? – Ela dorme como um anjinho vem, por favor! Ela queria e não esboçou resistência, aceitou entrar no quarto com ele, a cama convidativa, o desejo a flor da pele e, ela estava pronta para se entregar a ele... No quarto, disfarçada de porta do guarda-roupa havia uma segunda porta que ligava os dois quartos, ela havia entrado pela sala e, no quarto onde passariam a noite na mesinha de cabeceira um aparelho babá ligado ao outro quarto chamou sua atenção, por um segundo ela disse a si mesma, que se dane e jogaria ele na cama saltando sobre ele e transaria muito, só que não. Droga não dava para acreditar, ela não queria transar com ele, ela queria ser amada e, sentir seus braços envolvendo seu corpo com carinho, não, ela não queria acordar pela manhã exibindo diversos hematomas espalhados pelo corpo como a única lembrança do que houve entre os dois. Deus, ela queria acordar envolvida em seus braços, queria ser mulher, amada e respeitada e, não importava se fosse só por essa noite, ela desejava ser feliz como um ser humano normal e em seus passamentos ela delirava; “ninguém merece ser possuída por um sentimento tão poderoso e ao mesmo tempo tão maravilhoso” assustada exclamou. – Você é casado, tem filho, tua esposa está viajando... Diego não poderia perdê-la, não assim, buscou em cada palavra deixar claro para ela os seus sentimentos sinceros. – Não, meu irmão é casado, tem uma linda menina, eu sou tio coruja, quando eles vêm ficam no meu quarto, Debora com três anos depois de bagunçar todo o quarto vai dormir no quarto ao lado. As palavras dele ganhavam sentido e soava sinceridade e de certa forma ela conseguia ver sua transparência sem perceber que estava arrumando desculpas para ele, nossa isso sim era uma mudança radical em sua vida. – Em outras palavras você dorme no quarto de hospede e deixa esse arrumado para eles? – Não, durmo aqui, conservo o quarto sempre arrumado para o meu futuro filho, entende? – Parece que você tem tua vida planejada em todos os detalhes? – Não, uma coisa chamou outra, meu irmão frequentava muito minha casa, vinha a trabalho até sua transferência há um mês, sim o quarto era para eles, eu dormia no quarto de hospede, há um mês eles se foram, voltei para o quarto, não achei necessário me desfazer das coisas que me alegram e dão saudades. – Serio? – Seríssimo! – Quer dizer que durante esse mês não veio nem uma aqui? – Não, você foi à única mulher além da minha cunhada e minha sobrinha, careta? Havia sinceridade em suas palavras e na face transparente lhe deixando ver o seu amor por ela, mesmo ela não querendo aceitar como verdade se rendeu aos seus carinhos e se entregou a ele de corpo, alma e coração por inteira como jamais havia se doado a alguém. Mas havia uma fera entranhada em suas entranhas que queria se libertar na fúria da força descomunal e no cerrando do punho no ar se chocaria contra o rosto dele violentamente e, na rigidez do corpo ela se preparava para receber a reciproca. Mas o doce carinho nunca sentido do deslizar das mãos sobre suas costas a arrepiando, roubando suas forças, a libertando e obrigando o punho descerrar no suave deslizar das costas dos dedos tocar suavemente o rosto do seu amado, no doce carinho de entrelaçar seus dedos entre os finos fios de cabelos e no gesto de puxar pra si a sua cabeça entre seus seios e, seus lábios tocar seu cabelo no doce e apaixonado beijo. No simples relaxar deixou o corpo cair sobre a cama dando a ele o direito de ama-la por inteira e depois do orgasmo o agradeceu no doce prolongado beijo apaixonado do simples gesto de abraçar o homem sobre o seu corpo admitiu a si mesma estar apaixonada. No dia seguinte, Jeniffer acordou cedo, confusa levou um tempo para se desvencilhar do abraço gostoso que envolvia seu corpo, em algum momento de sua vida em seu inconsciente ela devia ter sonhado com o príncipe encantado, mas ela não se entendia por estar feliz e, desvairada em poucos segundos planejou uma vida inteira ao lado dele. Mas para ela não era real e ela resmungou sussurrando; “droga eu não sou essa mulher radiante e apaixonada” decidida seguir com a sua vida levantou, foi ao banheiro, despida admirou seu corpo sem hematomas, sorriu feliz sem entender por que os hematomas não lhe faziam falta, tomou banho, na sala o café servido, degustou e deu ao amado o beijo do adeus, apanhou a filha e saiu porta afora decidida nunca mais voltar. Na casa dos pais ela não conseguia esconder a felicidade da noite maravilhosa revivendo os momentos maravilhosos no olhar radiante brilhando mais que uma estrela cadente, ela deixaria a filha com a mãe, mas antes de ela sair à mãe Doroti comentou. – Não imaginas quanto eu rezei para ter a felicidade de ver em teu rosto esse lindo sorriso e, em teus olhos esse brilho radiante! – Xi caducou, tá viajando mãe, pai a mãe caducou. – Ela não caducou, eu concordo filha você se apaixonou e é correspondida. – Xi os dois caducaram ao mesmo tempo, gente eu preciso de vocês lúcidos para cuidar da minha filha. – Filha, por favor, ouça sua mãe, por favor, não se negue a ser feliz, intuição, desta vez você encontrou o amor, eu sei que sim. – Mãe! Droga foi só uma noite maravilhosa ao lado de um homem maravilhoso, nada demais. – Não filha, ao lado do homem que você dará tudo para estar sempre ao lado dele, seja feliz, está escrito e você tem certeza que é correspondida. – Não aposte minha mãe, eu perdi quando apostei e, sim dona Doroti, ele representa algo que eu ainda não sei e não quero pagar pra descobrir! – Já pagou quando se apaixonou, agora seja feliz! – A senhora deve ter sido cupido em outra vida, sinto muito, disse adeus e bati a porta sem olhar para trás. – Algo me diz que ele não desistira de você assim tão fácil! – Tomara que a senhora esteja certa... Droga mãe! – Calma, você conhece o caminho de volta, refaça e seja feliz! Na empresa, cabeça e coração a mil não conseguia esquecer o dia de ontem, sorrisos e mais sorrisos recordando os momentos felizes que passou com o homem que relutava em admitir, que ela quisesse passar o resto dos seus dias ao lado dele feliz. Os problemas vieram lhe roubando o direito de ser feliz, ela não tinha mais como protelar a divida, o seu apartamento deveria ser entregue em menos de duas semanas, aluguel no momento não era viável, a casa dos pais por um tempo, em casa ela arrumava o pouco que lhe restou aos prantos, roupas, bijuterias, joias foram confiscadas e os móveis também, só a roupa do corpo como se diz. Diego não se deu por vencido pelas frias palavras ouvidas pela manhã e, não estava em seus planos perder a mulher da sua vida, decidido a conquista-la seguiu para a casa dela, na portaria do prédio claro que a mãe liberaria a sua entrada e informaria o apartamento da filha. No apartamento ele encontrou a porta da entrada entre aberta, entrou sem bater preocupado que algo de ruim pudesse ter acontecido com as duas, no quarto a porta entre aberta o deixava ouvir os soluços, entrou, ela ao ver ele na porta sorriu feliz e decepcionada disse. - O que foi, veio ver minha desgraça? Na sinceridade das palavras afirmou. – Ou tentar fazer essa cabeça dura entender que eu a amo! Nesse momento ela delirava em sua insanidade repudiando a possibilidade de estar apaixonada e, resmungando sozinha, “vê se pode eu apaixonada” na resposta seca desabafou sua insegurança. – Acha que preciso de homem para me sustentar, pois saiba que sou mulher o bastante para dar a volta por cima, à casa dos meus pais é só temporário, pode apostar! Ele entendeu o momento e leu nos seus olhos refletindo o amor. – Disso não tenho a menor duvida, é hora de sentarmos e você me contar tua historia, aqui no meu peito sei que você não passou a noite ao meu lado por sexo, havia no teu sorriso certeza, no olhar refletida a confiança, a esperança de um novo dia, por favor, diga olhando nos meus olhos que eu não me enganei? Não, não era ela a pessoa que passou uma noite maravilhosa ao lado dele, mas naquele momento era o que mais ela queria era se jogar em seus braços e, gritar com todas as forças “eu ti amo” selar a união no beijo apaixonado, droga o passado e a ruina a impediam de ser aquela mulher apaixonada e desvairada delirou. – Droga cara nós nos conhecemos ontem, acha que já é meu dono, foi só sexo... Sentiu suas palavras o ferir como um bisturi dilacerando seu peito, cabisbaixo ele não escondeu as lágrimas, deu meia volta e seguia em direção à saída, ela caiu na real e admitiu a si mesma que ele era a pessoa com quem ela queria estar, o ar que ela respiraria e apostou sua vida. - Desculpa, talvez seja hora de sentarmos e eu contar minha historia, por favor, quer ouvir? Sim ele queria ouvir, ouvir suas palavras dizendo que ela o amava com a mesma intensidade que ele a amava, ele se voltou para ela coberto de esperança e disse. – Antes, por favor, olhe nos meus olhos e repita se foi só sexo! Ela não precisou escolher as palavras, deixou pela primeira vez em sua vida o coração falar e, se vestiu de coragem decidindo sua vida na certeza que era hora de começar a viver como um ser humano normal. – Droga era para ser, mas não foi e afirmo contra minha vontade, que foi o melhor dia de toda minha vida, a noite mais romântica que um dia sonhei, por favor, me perdoa, entenda eu jurei nunca mais me apaixonar! Caraca ele tinha tudo planejado para os três e, estava ali para leva-las para casa e, convicto reafirmou nas doces palavras. – Eu me apaixonei por você, li no teu olhar o mesmo amor, eu apostei e aqui estou, devo andar até você ou devo andar até a saída? Imaginem o sonho perfeito ao lado da pessoa amada que dá toda certeza que existem sim felizes para sempre, mesmo para alguém como Jeniffer. – Droga... Por favor, corre pra mim, não, eu corro pra você, por favor, me aperte firme em teus braços e beije minha boca tampando-a para que eu não diga mais nem uma besteira, por favor. Tipo não dava para separar os dois momentos entre o beijo na sala quando ele a convidou para quarto e, o beijo que estava rolando naquele momento e com carinho ele a envolveu nos seus braços e a beijou, depois do beijo ela abriu o coração. – Você me encontrou aos prantos, não por que estou falida, mas por que disse a você que não mais queria te ver novamente, entenda não foi só uma decepção, eu fui a nocaute e quase perdi minha filha e derrepente você surge na minha vida e, eu me apaixonei, eu ainda não estou preparada para confiar minha vida a alguém. - Admito foi diferente da primeira vez na intensidade e na pureza, droga eu não estou insinuando que eu era virgem, só estou afirmando que a minha primeira vez foi com você... Droga eu não estou pronta para outra decepção e depois estou falida e não posso entrar em tua vida assim, a casa dos meus pais, entende? Ele não consiga conter a felicidade que o invadia. – Entendo e não consigo fechar a boca, então não entre em minha vida, entre em minha casa, fique com o quarto de hospede, refaça tua vida, deixe-me entrar em tua vida aos poucos, quando for bom pra você! Não eram simples palavras fechando todas as portas e não a deixando mais fugir do homem que seu coração gritava por ele e que estava diante dela falida lhe pedindo para ela ser sua esposa, nos olhos dele refletia sinceridade nas doloridas lágrimas de esperança, ela sorriu e apostou. – Apressados, não, apenas não nos dando o direito de nos apaixonar por outras pessoas, sim, eu fico com o quarto de hospede e vamos nos conhecer, sem sexo, na hora certa sim! – Até o quarto de hospede ficar pronto com o segundo quarto, por favor, fique no meu! – Serio? – Seríssimo! – Ok, você venceu vamos? – O carro talvez seja pequeno para levar tuas coisas, quer um maior? Levantou duas sacolas e disse. - Isso é tudo que posso levar, o resto será confiscado junto com meu carro, em breve perco a empresa, ainda quer uma falida neurótica em tua vida? Se havia uma chance de ela fugir de sua vida, agora ele a prendia de vez em seu coração. – Na alegria, na tristeza, na doença, na saúde, na riqueza, na pobreza e para o que der e vier se você estiver ao meu lado por amor, não por que precisa de alguém para cuidar de ti? – Idem e acho que não me deixou alternativa a não ser dividir o quarto com você, afinal depois sim vem à parte dos felizes para sempre! – Então eu posso acreditar que você, assim como eu, está apostando que juntos seremos felizes para sempre? – Não estou apostando, fiz isso na primeira vez e perdi e nesse momento tenho consciência de que seremos felizes juntos, sim meu amor, felizes para sempre! Sim ela estava feliz, sim ela estava apaixonada e, sim, sim, sim, mil vezes sim, ela tinha certeza que aquele homem era um em bilhão, sim ela estava certa, mas ela nunca seria digna dele, ela também era uma em bilhão só que o oposto. |
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Postado 26/07/19 22:31
Editado 26/07/19 22:32
Não entendi direito se o texo era para ser parte do comentario e não sei se segui as regras dentros dos paramentros pre fixados do concurso, assim mesmo agradeço a opotunidade, gostaria de ter participado dos RPG, infelizmente o tempo não foi viavel, quem sabe no proximo se voltar é claro. |
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Postado 30/07/19 17:56
Poste em seu perfil pessoal o texto. Com a tag concurso melhor personagem. |