Transtorno Poético (Terminado)
Sabrina Ternura
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Tipo: Antologia Poética
Postado: 06/10/16 16:57
Editado: 07/02/23 15:10
Qtd. de Capítulos: 12
Cap. Postado: 03/12/17 02:30
Cap. Editado: 07/02/23 15:10
Avaliação: 9.98
Tempo de Leitura: 2min
Apreciadores: 2
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Palavras: 328
[Texto Divulgado] "Não Pare de Olhar" Uma mulher, isolada em seu apartamento, começa a acreditar que está sendo observada por alguém no prédio em frente. A paranóia começa a crescer levando o limite entre sanidade e loucura se tornar cada vez mais tênue.
Não recomendado para menores de dezoito anos
Transtorno Poético
Notas de Cabeçalho

Salut, pessoal. Como vão? Espero que estejam bem.

É com muita tristeza, mas também, com muita alegria, que venho anuciar que esta antologia chegou ao final. Não preciso dizer o quanto essa obra num todo, tornou-se algo precioso para mim. Lembro-me de dizer em Companhias Sombrias que esta era a coisa mais pessoal que eu compartilharia com vocês. E, de fato, é. Tudo o que foi transcrito aqui é uma parte da minha história; uma parte de quem sou.

Espero ter passado a vocês tudo com a maior clareza possível. Sei que algumas coisas foram difíceis de se ler ou de entender, mas tudo colaborou para este fim.

E, além de desejar uma boa leitura, quero dizer que: vocês não estão sozinhos ♥

Música para acompanhar a leitura: The Funeral, da banda Band Of Horses.

Epílogo Companhias E(ternas).

Soa-me cômico e, até espantoso,

Como é possível ou imaginável

Aos olhos de um ser, unicamente, findável,

Ser eterno nas palavras que transcreve

Com tamanha sutileza e pouca prudência.

Depois de caminhar pelo inferno

E beijar os lábios da morte,

Percebi que alguns só entendem

A preciosidade da vida

Quando ela se torna uma inimiga;

Quando ela se torna tudo o que você tem.

Após fugir do tormento e afogar-me em remorso,

Senti o mais profundo e demasiado nada

Em sua mais pura essência.

A tristeza veio como companheira

E seu constante torturar

Abalou as estruturas de minha alma,

Tornando-me assim, a maior das inválidas.

Agarrei a melancolia como amiga,

Pois somente ela, eu via.

Porém, uma fagulha de amor caiu em meu coração

E, quando vi que era tarde demais para salvar

Qualquer coisa daquilo que chamava de lar,

Fugi de uma casca vazia e, como um lampejo,

Voltei a ser tudo aquilo que não era

Depois de muito tempo.

Tudo novamente brilhou, mas não completamente.

Não se apaga a escuridão de uma hora para a outra,

Assim como não se vive feliz eternamente.

A vida é repleta de altos e baixos,

Poemas bons e ruins;

Dias horríveis e extraordinários,

Pois não se foge do inevitável.

A vida sempre será aquela música

Que nos alegra e entristece,

Pois ela é a melodia mais bonita

E a mais triste também.

A minha alma se desfez em pedaços

E, quando notei que era um ser fragmentado,

Não gritei ou chorei ou me escondi.

Decidi que continuaria com o que tinha,

Pois não se conserta uma alma despedaçada.

A Tortura não morreria,

A Tristeza jamais sumiria

E a Ternura eu nunca abandonaria,

Por isso, aquelas que de um transtorno surgiram,

Tornaram-se minha transformação

E passaram a morar em meu coração.

Tendo como base a incerteza de uma vida tranquila,

Peguei minhas companhias mais sombrias

E as enfeitei com o melhor que tinha:

Uma alma disposta a poetizar sobre a vida.

❖❖❖
Notas de Rodapé

Obrigada por ter lido até aqui, caro(a) leitor(a).

Não se esqueçam jamais:

- Você é especial;

- Você é necessário;

- Você é forte;

- Você não está sozinho.

Abraços da Tortura, da Tristeza e da Ternura, mas também da Sabrina!

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Comentários (2)
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Postado 03/12/17 03:07

E assim, de forma sublime, visceral e edificante, conclui-se uma das obras mais intimistas, belas e bem feitas desta Academia... Não me restam palavras, contudo me sobram sentimentos (alguns bons, outros ruins) ao término deste Epílogo, que reforça e enaltece o papel de cada T na formação de uma pessoa que vem se tornado mais e mais estimada para minha miserável pessoa: nossa querida e surpreendente Srta Sabrina.

Nunca, nem em meus devaneios mais enlouquecidos, eu poderia imaginar que esta obra fosse tratar de cada faceta "T" de um modo tão detalhado, profundo e encantador. Sinto-me privilegiado por poder ter lido algo tão instrutivo não apenas acerca da autora, mas (como eu havia dito outrora) da vida e do viver. É simplesmente fascinante o modo como a jornada se desenrolou e desenvolveu até aqui.

E não nos esqueçamos: a Antologia pode ter acabado, mas a história está muito longe de findar. E fico muito honrado e satisfeito de ter feito, fazer e (espero em Satã) continuar fazendo ao menos uma ínfima e recente parte dela.

Meus sinceros e prolongados parabéns e votos de superação, Srta Sabrina! E muitíssimo obrigado por compartilhar não apenas poemas, mas fragmentos de suas preciosas memórias e grandiosa alma conosco!

Eu estou com todas vocês agora.

Atenciosamente,

Um ser torturado, entristecido e nem um pouco terno, Diablair.

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Postado 03/12/17 20:34

Quando eu finalizei a antologia, só imaginei uma única coisa: este é o fim que me levou a um começo. Às vezes, temos que estar em pedaços para um novo recomeço. Não significa que tudo será perfeito, pois, para todas as coisas, existe o lado bom e o ruim. A antologia pode ter terminado, mas eu e os T's temos muito pela frente ainda.

Inicialmente, eu não denominava o meu remorço de Tortura e nem mesmo a minha melancolia de Tristeza. Só havia a Ternura e os outros eu não conhecia as denominações. Contudo, vocês me ajudaram tanto a entendê-las melhor, como também a nomeá-las. E foi assim que essa antologia seguiu em frente. Graças a vocês e todo o apoio que me foi dado.

É maravilhoso saber que alcancei meu objetivo com esta obra e que recebi tamanho prestígio de uma pessoa que tem sido muito importante em minha jornada. Nem preciso dizer o quanto teus conselhos e companhia estão sendo extraordinários para mim!

Agradeço muitoooooooooooooo por ter chegado aqui, meu grande amigo! Eu e todos os T's, lhe agradecemos e mandamos um imenso abraço!

Postado 08/12/17 23:33

Eu não queria acreditar. Senti o gosto do final no capítulo anterior, mas preferi ignorar. Fingi não ver o (terminado) ali em cima. Eu definitivamente não queria acreditar.

Brina, você superou tudo e todos com essa obra maravilhosa. Não tenho tantas palavras para descrever o quanto amei acompanhar.

Parabéns! (E que uma parte dois venha, dessa vez com mais brilho e purpurina! u_u)

Postado 09/12/17 00:28

Sim, terminou! Acredite, estou tão triste quanto você :c Mas, talvez, esse seja o começo do fim.

Fico muito mais do que feliz por você ter acompanhado com tanto empenho essa obra. Obrigada, Flavinha!

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